quarta-feira, 9 de novembro de 2022

 

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA – TEA

 

*Gleydson Frota de Almeida

 

Resumo: O presente artigo tem por objetivo analisar quais os efeitos da música na pessoa autista e observar através de uma pesquisa bibliográfica de cunho exploratório, quais as relações entre música e autismo, bem como, analisar os benefícios da música na formação humana da pessoa com Transtorno do Espectro Autista - TEA. Foram realizadas leituras de textos de dissertações de mestrado, artigos, livros, e nessas leituras, destacamos os efeitos da música no autista podendo considerar que tal arte, sendo bem explorada, pode impactar positivamente em tratamentos de saúde mental com muitos resultados positivos. Como base literária, nos referendamos nos seguintes autores: BARBOSA (2010), FILHO (2022), GATTINO (2012), OLIVEIRA (2015), PENNA (2015), SEKEFF (2002).

 

Palavras-chave: Autismo. Música. Musicalização. Musicoterapia.

 

INTRODUÇÃO


         A música é uma importante ferramenta que há séculos tem ajudado a humanidade em questões relacionadas ao desafio de organizar a sociedade. Sejam em rituais religiosos, festas comemorativas, nas guerras, na movimentação do corpo ou no alívio para os problemas da alma, a música sempre esteve presente.

         É importante salientar que na Grécia antiga, Platão já deixava claro, em seu livro, A república, sobre a importância da música na educação daquela sociedade. A música para a alma e a ginástica para o corpo, colocava o indivíduo em equilíbrio “harmonizando-o com a ordem cósmica”. Platão citado por SEKEFF (2002), considerava a música como um remédio na cura de certas doenças, por isso definiu que “a música é o remédio da alma”.

         A prática musical como forma de terapia já vem sendo usada para tratamentos há décadas. Sua importância é inegável para ciência e por isso o sentido de pesquisa-la no auxílio em diversos tratamentos de saúde mental. De acordo com GAINZA (1988, p.22) “A música e o som, enquanto energia, estimulam o movimento interno e externo no homem; impulsionando na ação e promovem nele uma multiplicidade de condutas de diferentes qualidades e grau”.

Este artigo tem como objetivo geral analisar através de uma pesquisa bibliográfica quais os efeitos da música na pessoa autista e como objetivos específicos pesquisar quais as relações entre música e autismo, bem como, analisar os benefícios da música na formação humana da pessoa com Transtorno do Espectro Autista - TEA.

De início, traremos a seguinte inquietação através da pergunta problema: Por que a música tem se tornado uma excelente ferramenta de comunicação da pessoa autista?

Classificamos esta pesquisa como artigo científico de revisão bibliográfica de cunho exploratório, tendo como objeto principal gerar novos conhecimentos sobre a temática do autismo ligada a música. Para tanto, analisaremos e discutiremos informações já publicadas sobre o tema utilizando conteúdos de livros, textos da internet, dissertações de mestrado e artigos científicos.

No primeiro capítulo, apresentaremos em breves palavras do que se trata a musicalização, seus conceitos e importância, já no segundo, discorreremos sobre como é trabalhado a musicoterapia, bem como os benefícios que a música traz para a pessoa com TEA, e qual a relação da música com os autistas. Por fim, as considerações finais e as referências em que se apoia este estudo.


2.    CONHECENDO A MUSICALIZAÇÃO


A musicalização consiste em trabalhar os conceitos musicais iniciais como a percepção rítmica, a melodia, compassos, etc. É o verdadeiro “be-a-bá” do estudo de música com os aprendizes. Geralmente associa-se musicalizar ao ensino de crianças, mas não necessariamente se aplica somente a elas.

É possível musicalizar adultos que nunca tiveram contato com o ensino de música. De acordo com PENNA (2015, p. 33) “musicalizar é desenvolver os instrumentos de percepção necessários para que o indivíduo possa ser sensível à música, apreendê-la, recebendo o material sonoro/musical como significativo”.

Ritmos, pulsação, fórmulas de compasso, melodias, timbre, estilos musicais geralmente são assuntos que infelizmente não são estudados nas escolas brasileiras, apesar de possuírem em seu currículo o ensino de artes. A música ainda é vista somente como passatempo, entretenimento, como lazer e, no entanto, é uma das competências mais importantes na formação do indivíduo. Nas palavras a seguir, a autora ainda considera que:

 

Nessa perspectiva, não compreendemos a musicalização apenas como um procedimento da pedagogia musical, um conjunto de técnicas que se justificam em si mesmas, por sua função imediata como etapa preparatória para um estudo de música mais amplo e aprofundado, de caráter técnico ou profissionalizante. Não cabe tomar a musicalização, portanto, como um trabalho “pré-musical”, uma preparação para um aprendizado nos moldes tradicionais (o estudo de “teoria musical”, de um instrumento etc.). Tampouco a entendemos como dirigida somente a crianças (o que é uma visão bastante comum). (PENNA, 2015, p. 43)

                                  

Como citado acima, a musicalização vai além de procedimentos sobre a teoria musical padrão. Ela visa o aprendizado musical na prática vivenciando no corpo e na mente os sons e as técnicas musicais. Podendo ser realizada atividades de canto e improvisação musical. Ouvir, praticar e contextualizar também fazem parte de todo o processo de musicalização. Adaptação da proposta triangular (BARBOSA, 2010).

Por fim, a musicalização é uma importante ferramenta de educação, visto que trás consigo elementos musicais fundamentais para ajudar na formação rítmica, sensorial, artística e cultural dos indivíduos. Musicalizar é fazer conhecer os elementos importantes da música, além de ajudar as pessoas na construção de plateias mais críticas a estética da arte, fomentando melhor a cultura de um povo.


3.    O QUE A MUSICOTERAPIA TEM A CONTRIBUIR?

 

A musicoterapia surge na história a partir de uma ligação do ser humano com a arte dos sons. Se separarmos as palavras para explicar o seu significado ao pé da letra, em seu sentido epistemológico, teremos música ligada a terapia, ou seja, a utilização da música como instrumento de auxílio em tratamentos terapêuticos.

É importante frisar aqui que a música funciona, neste caso, apenas como um meio e não como fim, diferenciando-a da musicalização. O objetivo da musicoterapia é utilizar a arte como ferramenta ajudando na recuperação de pacientes.

Não se trata da estética musical, mas de como a música através de seus sons e sentidos ajuda no tratamento das pessoas com deficiência intelectual e múltipla e também de variadas doenças.

Ainda na Grécia antiga, como já citado, entendia-se a música como processo de cura natural do homem. Uma espécie de tratamento para alma, ou o “remédio para alma”.

Entre as atividades realizadas pelo musicoterapeuta estão tocar instrumentos musicais, cantar, compor, improvisar com a voz e com o corpo, ouvir música, realizar jogos musicais, entre outras. De acordo com GATTINO (2012, p.34), o processo musicoterapêutico está divido em três etapas:

Avaliação inicial: fase do processo terapêutico em que o terapeuta observa os pacientes e seus familiares responsáveis para compreender e identificar de que maneira o paciente e sua família se relacionam com a problemática apresentada.

O tratamento: fase do processo em que o paciente interage com as ferramentas básicas (música, sons, voz, corpo e instrumentos musicais).

A avaliação final: etapa em que o terapeuta irá avaliar se houve ou não a modificação da problemática do paciente em relação as avaliações iniciais.  

Baseado nestas etapas, é possível traçar uma metodologia de trabalho que auxilie o paciente em seu desenvolvimento mental e físico utilizando a música como uma ferramenta que lhe trará novos estímulos e até mesmo outras sensações de bem-estar.

Desde 1960 é utilizada a musicoterapia em pessoas com TEA. Essa terapia pode diminuir crises comportamentais, melhorar os relacionamentos interpessoais e trabalhar as emoções dos aprendentes.

É importante destacar que é de fundamental importância uma formação acadêmica na área de musicoterapia. Só terá capacidade técnica de atuar como musicoterapeuta a pessoa que fez o curso de especialização lato sensu na área ou graduação, além de possuir alguma experiência como educador musical. Neste sentido, vale ressaltar que:

 


o musicoterapêuta que queira promover maiores avanços em seus pacientes deve também estar atento à dimensão pedagógica de sua prática, aferindo e considerando as habilidades alcançadas. Da mesma forma, o educador musical que lida com alunos com deficiência deve estar atento às melhorias que seu aluno pode obter por meio do aprendizado musical e potencializá-las através do estímulo desses avanços (FREIRE, et al., 2017, p. 89).

  

Existe aqui uma dicotomia que em muitos casos causa confusão real sobre os assuntos em questão. É preciso diferenciar sobre o que vem a ser musicalização e musicoterapia. A musicalização como citada anteriormente é a arte de ensinar os conceitos da música para o indivíduo. Já a musicoterapia é a utilização da música como ferramenta para ajudar no tratamento de pacientes. É preciso diferenciá-los para que cada assunto seja desenvolvido de forma separada.

No geral, os dois termos têm como instrumental de trabalho a música, mas não nos custa aqui colocar cada assunto em seu devido processo metodológico de trabalho e finalidade.  

 

3.1. A MÚSICA E O DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA - TEA


A pessoa com transtorno do espectro autista possui algumas características que discorreremos a seguir. Nos apoiaremos no material didático do curso de capacitação em autismo pela FAVENI (2022), no texto que trata sobre as características da pessoa com TEA, quando referido ao assunto destaca que “o transtorno do espectro autista, apresenta sintomas que podem causar prejuízos ou alterações básicas de comportamento, visto que o transtorno é definido como uma condição comportamental, também pode afetar a interação social da criança, dentre outras características como comportamentos repetitivos ou estereotipados, alterações na cognição, dificuldades na comunicação, como por exemplo, na aquisição da linguagem verbal e não verbal.” (p.4).

Alguns pontos são mais característicos na pessoa autista como a dificuldade de comunicação verbal, a falta de contato visual (o autista não costuma olhar as pessoas nos olhos), socialização e comportamento.

Como caracteriza ALMEIDA et al. (2018), o Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser considerado como um dos transtornos que faz parte do grupo de transtorno de neurodesenvolvimento e ele é mais predominante na infância. Dois domínios centrais fazem parte do TEA e é caracterizado também por eles:

1) Padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses ou atividades;

2) Déficits na comunicação social e interação social. 

Neste ponto, podemos destacar a existência de uma comunicação não verbal através da música, já que a mesma facilita a organização de pontos de dificuldades atribuídos ao autismo como a dificuldade de ouvir barulhos muito altos, luzes ofuscantes, mudança de rotina, etc.

Diante disso, quais seriam as contribuições da música para as pessoas com TEA? Através da interação que ela proporciona, ocasionando assim estímulos a um diálogo que antes não seria permitido de maneira convencional.

É importante considerar que cada pessoa autista é diferente uma da outra e que isso provavelmente não se aplique a todos os indivíduos na mesma proporção, porém a música favorece bastante o aprendizado, e é de grande importância na busca por estes resultados.

Segundo FILHO (2022, p. 22): “a música é responsável pelo desenvolvimento nas áreas da linguagem, da socialização, do engajamento afetivo, da aprendizagem musical, da minimização de comportamentos estereotipados, do fortalecimento de vínculos familiares, da cognição, entre outros aspectos”.

Corroborando com estas definições, a prática musical para autistas soma na busca pela facilitação desta comunicação social, pois ao fazer música, o indivíduo além de atuar como ouvinte, exercita a socialização com outras pessoas, além de ativar áreas cerebrais que só o contato com a arte pode proporcionar.

É interessante saber que existem diversas metodologias que trabalham através da música enfatizando questões voltadas para a linguagem, socialização, raciocínio lógico/matemático, além de outras áreas voltadas para a formação da mente e do corpo.

É de se destacar que dentre essas metodologias existe a Musicoterapia Improvisacional que consiste em criar um espaço de relação onde musicoterapeuta e paciente sintam-se seguros e confiantes para interagir e desenvolver potenciais através do fazer musical livre utilizando a voz, o corpo e instrumentos musicais. GATTINO (2012, p.39).

 

3.2. EXISTE RELAÇÃO DA MÚSICA COM OS AUTISTAS?

 

             A relação existente da música com o autismo ainda é tema bastante pesquisado e não existem definições metodológicas que garantem que é assunto conclusivo. O que temos são pesquisas e práticas terapêuticas que nos levam a crer que é notória esta relação. Considerando que uma parte de pessoas autistas possuem um hiperfoco mais destacado para música e tal característica gera um interesse acentuadamente forte pelo assunto.

            Nas palavras de OLIVEIRA (2015, p.70), existe uma categoria de comportamentos autistas: “delineada pelos padrões de comunicação verbal precária, pouco contato visual, estereotipias, socialização muito deficiente, agressividade, desinteresse, evitação, passividade, reclusão, esvaimento, resistência, alheamento, pirraça, pouca afinidade, pouco engajamento”, e a música tem contribuído para mitigar esses resultados e tais comportamentos na vida dessas pessoas.

            Na comunicação verbal e visual é destacado a utilização da música como forma de comunicação sonora e como mais uma forma de expressão, na agressividade ajuda na suavização das sensações vividas e nas reações dos momentos, na interação, a contribuição da música se dá também, no convívio com outras crianças no fazer musical, na aprendizagem e no exercício focal para o seu desempenho cognitivo.

            Ainda podemos destacar que em consonância com o pensamento de OLIVEIRA (2015, p. 114), fica claro: 


O quanto a música afeta o indivíduo em sua globalidade, contribuindo em questões não estritamente musicais, como, por exemplo, nos déficits decorrentes da sintomatologia autista (socialização, comunicação e comportamento); no desenvolvimento cognitivo, beneficiando a capacidade de imitação, concentração, atenção, observação e percepção; e na movimentação corporal, desenvolvendo o andar, parar, correr, gesticular, dançar e pular.

 

O desenvolvimento musical de pessoas com TEA depende muito de estímulos produzidos em espaços voltados para educação especial. FILHO (2022, p. 24), nos diz que “o ponto central desta categoria diz respeito aos processos de aprendizado musical, com trabalhos que buscam estudar como eles acontecem com pessoas com TEA, seja em espaços não formais de educação especial, em escolas de música ou até mesmo em cursos de formação técnica”.

É muito comum ouvirmos relatos de pais de crianças autistas que afirmam que ao chamarem atenção de seus filhos reiteradamente através de discurso da fala não obtém sucesso, mas ao se comunicarem cantando eles atendem.

Isso nos faz refletir como a linguagem da música ativa sinapses cerebrais diferentes da fala, o que demandaria outro nível de aprofundamento. Por ora, reiteramos o desejo de mais pesquisas sobre a temática em trabalhos acadêmicos futuros.



4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

   

           Entendemos este trabalho como um pontapé inicial para pesquisas futuras sobre a temática da relação entre música e autismo e destacamos que a prática musical pode ter grande contribuição na formação social de crianças e jovens com Transtorno do Espectro Autista - TEA. Através de leituras e de alguns referenciais bibliográficos, percebemos o quanto a música impacta positivamente em tratamentos de pessoas autistas.

           Nessas leituras, analisamos quais os efeitos da música na pessoa autista e podemos considerar que tal arte, sendo bem trabalhada, pode auxiliar em tratamentos de saúde mental com resultados bastante significativos.

          Nossa inquietação inicial se entrelaçou nos pensamentos dos autores estudados até aqui e nos revelou que são inúmeros casos de crianças e jovens se beneficiando de resultados reais que envolvem a música como ferramenta terapêutica.

         Destacamos também sobre a importância de diferenciar os termos musicalização e musicoterapia. O primeiro tendo como finalidade o iniciar da prática musical, sendo que o outro se utiliza da música como ferramenta para tratamentos.

          Podemos analisar e perceber que a música tem um “poder” de inspiração humana e subjetiva, e isso não é diferente com a pessoa autista. No entanto, em muitos casos, existe o que chamamos de hiperfoco que pode desencadear um interesse extremo da pessoa com TEA por determinados assuntos, sendo esta uma característica relativamente comum nesta relação.

          Todas essas questões necessariamente devem ser trabalhadas com os autistas em seus tratamentos terapêuticos específicos. Encerramos esta análise com a célebre frase do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, quando nos diz que “sem música, a vida seria um erro”.


5. REFERENCIAS


ALMEIDA, Simone Saraiva de Abreu et al. Transtorno do espectro autista. Publisher,

[S. l.], p. 1-7, 19 jul. 2018. 

BARBOSA, Ana Mae. Abordagem triangular no ensino das artes e culturas visuais. Editora Cortez, 2010.

BRÉSCIA, V.L.P. (2003). Educação Musical. Bases Psicológicas e Ação Preventiva. S. Paulo: Átomo.

BERNARDINO, Isabel Maria. A música no desenvolvimento da comunicação e socialização da criança/ jovem com autismo. Dissertação de mestrado, 2013.

CRAVEIRO, Leomara. Musicoterapia e autismo: um “setting” em rizoma. Revista Brasileria de Musicoterapia, 5, 73-80, 2001.

FILHO, Sérgio Alexandre de Almeida. Educação musical e autismo: Um estudo sobre o desenvolvimento de crianças autistas na musicalização infantil. UFPB, João Pessoa, 2020.

FREIRE, M. H.; OLIVEIRA, G. C.; PARIZZI, M. B. Música e autismo: um relato de experiência entre a musicoterapia e a educação musical especial. Revista Brasileira de Musicoterapia, ano XIX, Ed. Especial, p. 85-90, 2017.

GAINZA, V. (1988) Estudos de Psicopedagogia Musical. São Paulo: Summus, 3. ed.

GATTINO, Gustavo Schulz. Musicoterapia Aplicada à Avaliação da Comunicação não Verbal de Crianças com Transtorno do Espectro Autista. Revisão Sistemática e Estudo de Validação. UFRGS, Porto Alegre, 2012.

GATTINO, Gustavo Schulz. Musicoterapia e Autismo: Teoria e Prática. São Paulo: Memnon, 2015.

MARQUES, C. E. Perturbações do Espectro do Autismo. Coimbra: Quarteto editora, 2000, p. 69.

OLIVEIRA, Gleisson do Carmo. Desenvolvimento musical de crianças autistas em diferentes contextos de aprendizagem: um estudo exploratório. Belo Horizonte: Escola de Música da UFMG, 2015.

PENNA, Maura. Música(s) e seu ensino / Maura Penna. 2. ed. rev. e ampl. – Porto Alegre: Sulina, 2015.

SEKEFF, M. (2002). Da Música: Seus usos e recursos. S. Paulo: UNESP.

Platão e o poder da música. Folha de São Paulo, 2016. Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/platao-e-o-poder-da-musica/. Acesso em: 23 de setembro de 2022.

Ensino de Artes: A abordagem triangular de Ana Mae Barbosa. Revista Contemporartes, 2018. Disponível em:  

https://revistacontemporartes.com.br/2018/12/14/ensino-de-artes-a-abordagem-triagular-de-ana-mae-barbosa/. Acesso em: 23 de setembro de 2022.

O autismo e suas características. Material didático. Centro Universitário Faveni (p.4)



*Gleydson Frota é graduado em pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA (2010), possui especialização em Arte e Educação com ênfase em Música – FVJ (2012), Psicopedagogia Clínica e Institucional - UCAM (2017) e atua como músico profissional e professor desde 2000.