A CONTRIBUIÇÃO DA MÚSICA COMO SUPORTE NO
DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS PORTADORAS DE TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO:
EXPERIÊNCIAS DA APAE - SOBRAL
Resumo: O presente artigo tem por objeto mostrar
o estudo realizado na instituição APAE de Sobral – CE, durante o período de
2017.1, para consolidação e validação do trabalho de conclusão do curso de
especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional, por meio de uma
pesquisa de campo de cunho observacional e bibliográfico com abordagem
qualitativa. O objetivo geral do artigo teve como questionamento inicial: Como a música pode auxiliar no
desenvolvimento das habilidades sociais de aprendizagens em crianças portadores
do espectro autismo? Os autistas têm uma maior aproximação com a música,
portanto, detectamos que as aulas de música fazem um enorme bem em suas vidas,
ajudando as crianças a se relacionarem melhor com o mundo em que vivem através
das experiências sonoras da música. O texto final foi fundamentado nas ideias e
concepções de autores como: Benenzon (1985), Carvalho (1998), Correia (1999), Marques
(2000), Pereira (1999), Siegel (2008).
Palavras-chave: Autismo; Música; Desenvolvimento.
INTRODUÇÃO
O presente
artigo que tem como tema: A contribuição
da música como suporte no desenvolvimento de crianças portadora de transtorno
do espectro do autismo: experiências da APAE – Sobral é um trabalho de
pesquisa realizado in loco na própria
instituição, a partir de observações, relatos, análise de documentos e
entrevistas com as pessoas envolvidas nas atividades.
A partir do diálogo e
vivencias dentro dos espaços acadêmicos em consonância com a prática de sala de
aula, venho desenvolvendo uma linha de pesquisa que trata de Educação e Musica
dentro do processo de formação do ser humano.
A instituição pesquisada é a
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, com sede localizada na
cidade de Sobral no Ceará.
Ao conhecer o trabalho
realizado com música na APAE da cidade, senti o interesse e curiosidade em observar,
analisar documentos oficiais da própria instituição, bem como, examinar mais de
perto, como são desenvolvidas as atividades musicais que auxiliam no convívio
social de crianças portadores do Espectro Autismo. O foco aqui são crianças na
faixa etária de 5 a 6 anos de idade.
Os instrumentos de pesquisa
estão ligados a questionários e observações e o trabalho visa uma pesquisa
qualitativa de cunho observacional com análises bibliográficas sobre a temática
estudada.
A ideia central é discutir a
seguinte questão: Como a música pode
auxiliar no desenvolvimento das habilidades sociais em crianças portadores do
espectro autismo?
Nos assuntos abordados
buscamos elencar sobre o caráter
terapêutico da música, o transtorno
do espectro autista, a música como
canal de comunicação e por fim, o objeto da pesquisa, as experiências da
APAE Sobral.
2. O caráter terapêutico
da música: A música como terapia
A música como
terapia, ou melhor, dizendo, musicoterapia,
é a junção da música com processos de terapia dentro de atividades ligadas a
saúde física e mental dos pacientes. Esta área da ciência possui várias definições
e compreensões de sua prática, que variam de acordo com a abordagem e a linha
de atuação que cada musicoterapeuta adota no seu trabalho. De acordo com Benenzon (1985):
O
recurso da música é utilizado com o objetivo de conservar a saúde, a felicidade
e o conforto do homem. A boa música harmoniza o ser humano, trazendo-o de volta
a padrões mais saudáveis de pensamento, sentimento e ação, conseguindo renovar
a divina harmonia e o ritmo do corpo, das emoções e do espírito.
Entende-se por
terapia todos os meios que se utilizam para curar ou prevenir transtornos
físicos e psíquicos no homem. Musicoterapia consiste em utilizar a música como terapia
para curar. Contudo, a finalidade não é criar música esteticamente correta, mas
apenas utilizar-se deste recurso como forma de auxiliar em tratamentos
alternativos.
O recurso da música é
utilizado com o objetivo de conservar a saúde, a felicidade e o conforto do
homem. Ainda em acordo com Benenzon
(1985):
A
música possui a capacidade de mover o ser humano tanto a nível físico, como a
nível psíquico. Em musicoterapia este poder da música utiliza-se para atingir
objetivos terapêuticos, mantendo, melhorando e recuperando deste modo o
funcionamento físico, cognitivo, emocional e social das pessoas.
É a partir desta
relação, que a musicoterapia estabelece a sua base de trabalho. É uma forma de
tratamento que recorre a toda e qualquer manifestação sonora para produzir
efeitos terapêuticos. Ou seja, através do uso da música, de sons e de
movimento, estabelece-se uma relação de ajuda.
De acordo com Carvalho (1998), a música é
apontada como um recurso terapêutico complementar que favorece o
desenvolvimento da coordenação motora, o equilíbrio afetivo/emocional, o
desenvolvimento das capacidades de comunicação, expressão de ideias e
sentimentos que vão ao encontro das suas necessidades físicas, mentais, sociais
e cognitivas.
3. O Transtorno do
Espectro Autista
O termo Autismo foi primeiramente
usado por Eugen Bleuler em 1911 na
Suiça, a partir daí, o termo passou a ser introduzido na literatura médica.
Mais tarde, em 1943, o autismo foi observado e descrito pelo psiquiatra
americano Leo Kanner quando realizou
estudos com algumas crianças que tinham características semelhantes em seus
comportamentos, mas foi apenas nos anos 60 que os estudos evoluíram para uma
precisão mais elaborada desta patologia.
O autista é a pessoa que possui
dificuldades de concentrar mentalmente suas ações relacionadas ao meio social
em que reside, vivendo assim uma distante ausência de relacionamento com as
pessoas que o rodeiam. Sua principal dificuldade é a capacidade de comunicação
verbal.
De acordo com Marques (2000), também se
define o autismo como sendo uma perturbação que prejudica o progresso de uma
criança nas várias áreas do seu desenvolvimento, tal como no modo de
compreender e de se relacionar com o mundo.
Siegel (2008) define
o autismo como uma perturbação do desenvolvimento que afeta variados aspetos do
modo como a criança olha o mundo e descobre a partir das suas experiências
próprias. As crianças com autismo não revelam o interesse habitual na interação
social.
Segundo a revista Guia, minha saúde especial, na edição 5 (p.7), que trata sobre
autismo, de acordo com o psicólogo José Faction, o autismo se instala nos três
primeiros anos de vida, quando os neurônios que coordenam a comunicação e os
relacionamentos sociais deixam de formar as conexões necessárias. Segundo o
psicólogo, 50% dos autistas apresentam também algum tipo de retardamento
mental.
Em 1978, Michael Rutter propôs uma definição do autismo com base nos seguintes critérios:
- Atraso e desvio sociais não só como função de retardo mental;
- Problemas de comunicação, novamente, não só em função de retardo mental associado;
- Comportamentos incomuns, tais como movimentos estereotipados e maneirismos.
Correia (1999) destaca autismo como
problema neurológico que afeta a percepção, o pensamento e a atenção, chegando
a expressar também uma perturbação comportamental.
3.1 A música como canal
de comunicação
A música tem uma longa tradição no
tratamento do transtorno autista, e existem muitos relatos na literatura
sugerindo que pode ser usado para melhorar as habilidades de comunicação
social, como iniciar e responder a atos comunicativos. De acordo com o site Ciência e Cognição através do artigo Percepção Musical em Crianças Autistas, a
música:
Traz
eficaz melhoria no comportamento social e comunicativo através do aumento da
atenção compartilhada [...]. e provam que intervenções baseadas em música podem
ser usadas para fortalecer conexões entre as regiões frontal e temporal no
cérebro.
Quando a criança
estuda música, ela desenvolve habilidades de socialização e tornar-se mais
comunicativa, pois se faz necessário conviver com o espaço de outras crianças.
Neste momento, nota-se a necessidade de respeitar a vontade do outro, ter
disciplina, ouvir e interagir no objeto sonoro estudado.
Nas atividades
musicais é comum à interação, e a criança tem oportunidade de desenvolver e
melhorar habilidades como a atenção compartilhada, atenção conjunta, imitação e
reciprocidade, que por sua vez estão associados com posterior desenvolvimento
da linguagem e competência social.
A música em trabalho
com o autismo pode ser uma forma de linguagem comunicativa com o mundo, como
destacamos nas palavras de Álvaro Siviero:
A
Musicoterapia promove a comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização,
expressão, organização, entre muitos outros aspectos, da pessoa humana, indo ao
encontro de suas necessidades físicas, mentais, sociais ou cognitivas.
4. Conhecendo a APAE em
Sobral
A instituição
pesquisada possui em sua estrutura funcional serviços que vão desde Atendimento
Educacional Especializado – AEE a aulas de Artes. Segundo dados da própria
instituição:
Em 11
de dezembro de 1990 foi fundada a APAE - Sobral, sendo constituída por pais e
amigos de uma comunidade significativa de alunos portadores de deficiência. A
entidade atua na prestação de serviços de atenção às pessoas portadoras de
necessidades especiais. Atualmente atende 222 Portadores de Necessidades
Especiais, da faixa etária de 01 mês a 39 anos de idade, das mais variadas
deficiências, em seus dois turnos (manhã e tarde) de funcionamento.
A partir da
necessidade de identificação da clientela atendida pela APAE e seus
pré-requisitos para permanecer na instituição, foi consultado o texto base que
consta no Estatuto da Federação das APAES do Estado do Ceará, e nele é apontado
o perfil do sujeito assistido pela instituição que considera: “Pessoa com
deficiência, aquela que apresenta perda ou alteração de uma estrutura ou função
psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho
de atividade e ou necessidade que impliquem em atendimento especial, tendo como
referência sua inclusão social”.
4.1 O projeto Portal das
Artes
O projeto Portal das Artes é uma proposta de inclusão das modalidades de
Dança, Música e Teatro nas atividades complementares. São aulas semanais que
atendem os variados tipos de assistidos pela instituição. Na música, os cursos
ofertados são: coral, canto, violão, bateria, percussão, violino, flauta doce,
teclado, sanfona, contrabaixo e musicalização. As atividades acontecem todos os
dias da semana no prédio da instituição nos turnos matutino e vespertino.
Alguns projetos da instituição são
destacados como fundamentais como é o caso do “Samba Apaeano”, que é um projeto
com mais sete anos de existência, e tem como foco a formação de um conjunto de
samba trabalhado com instrumentos de percussão como pandeiro, surdo, tamborim,
agogô, etc. e outros instrumentos como violão, contrabaixo e canto. Existe
também o recente projeto chamado “Projeto Itaú de Artes”.
4.2 Dados da pesquisa
Foram pesquisadas crianças aprendentes com níveis diferentes de
autismo. No total, foram quatro crianças com idade de 5 a 6 anos, dois
professores de música que atendem na instituição, a psicopedagoga e a psicóloga
da instituição.
Preservaremos os nomes dos pesquisados
para proteger a identidade dos mesmos e utilizaremos nomes fictícios para as
apresentações.
Os estudantes observados, chamaremos
de Aprendente A, B, C e D.
Os entrevistados são dois professores
de música que chamaremos de Professor A
e Professor B. Para as funções de Psicopedagoga
e Psicóloga utilizaremos as mesmas nomenclaturas referente aos cargos
exercidos.
A música que é utilizada na
aprendizagem das crianças varia de acordo com os instrumentos musicais
utilizados nas aulas. Na maioria das vezes, os instrumentos usados para as
aulas são instrumentos de percussão de cunho pedagógico musical. A proposta
inicial é trabalhar a musicalização através desses equipamentos.
Os estudantes também têm aula de
teclado e observa-se que os professores A e B utilizam como metodologia
inicial, fitas adesivas coloridas para a identificação das notas musicais no
teclado.
As crianças autistas têm uma aptidão
natural para a música, isso fica notório nas observações realizadas no espaço
da pesquisa e nos relatos a seguir.
O Aprendente A é menina tem cinco anos e participa do projeto portal das artes
com aulas de música. A aluna em
questão é calma, porém irrita-se quando é frustrada e às vezes, um pouco
agressiva. Ao ingressar nas aulas de música demonstrou-se bastante interessada
pelo teclado.
O Aprendente B tem cinco anos e
participa do projeto portal das artes. O
assistido em questão irrita-se quando é frustrado e no relacionamento social
estranha as pessoas no começo, mas logo se acostuma com a presença. Ao
ingressar nas aulas de música demonstrou-se bastante interessado pela bateria.
O Aprendente C tem seis anos começou
os estudos musicais na bateria no projeto portal das artes e em pouco tempo
mudou para o teclado no projeto do Itaú de artes. O assistido em questão entrou na APAE aos cinco anos de idade e
ao ingressar nas aulas de música demonstrou-se bastante interessado, porém
muito ansioso. Irrita-se com facilidade e chora muito quando é contrariado.
Gosta das músicas do jogo de vídeo game “Mário Brós” e fica feliz ao executar
essas melodias ao piano.
O Aprendente D é menina tem seis anos e participa do projeto de música da instituição. A aluna em questão irrita-se quando é
frustrada, é um pouco agressiva e no relacionamento social estranha as pessoas
no começo. Ingressou nas aulas de música em uma apresentação de sala que um
professor de música realizou.
Toca algumas melodias ao teclado e
canta músicas da cantora americana “Beyonce”. É um futuro promissor na música.
4.3 Entrevistas
De acordo com a Psicóloga da
instituição, a música proporciona “melhoras na socialização, no déficit da
interação social e promove uma melhor ampliação comunicativa com os colegas”.
Os sons aparecem como facilitadores e auxilia no processo de aprendizagem
resinificando comportamentos, deixando a criança menos agitada e menos
agressiva.
Sobre os professores de música,
destacaremos a fala a seguir:
O professor A tem quatro anos de
atividade na instituição, enquanto que o B possui sete anos de trabalho com
música na instituição. Indagados sobre a importância da música na aprendizagem
dos autistas, os professores A e B relatam que:
Aproximadamente
10% do público da APAE são de autistas e é importante salientar que o ensino de
música ajuda bastante no desenvolvimento psicossocial e afetivo desses
assistidos. Professor A.
A
música tem sua importância na formação dos estudantes autistas, principalmente,
como forma de comunicação da linguagem oral e expressão, bem como, na interação
social através da arte. Professor B.
Sobre os avanços do trabalho com
música, ainda na fala dos Professores A e B, é possível destacar que “a música auxilia
os alunos com autismo em suas habilidades sociais, principalmente através dos
grupos de produção desenvolvidos pela instituição, que são as práticas de
conjuntos musicais”. “os estudantes assim que chegaram eram tímidos e
introspectivos, depois das aulas de música, tudo mudou. Eles passaram a
interagir mais com as outras crianças e com os profissionais da instituição”.
Vygotsky (1991) ressalta
sobre a melhor maneira de integração das pessoas através da inclusão delas em
todas as atividades sociais em sua comunidade, desenvolvendo assim uma maior
interação com o outro, criando laços de confiança que o ajudam em seu
desenvolvimento afetivo e social, ou seja, é necessário o indivíduo se
relacionar com o outro, a fim de socializar-se na busca do autoconhecimento e
de seu papel como cidadão.
A música auxilia nas variadas formas
de aprendizado, nas linguagens, na matemática e é possível, com estudos através
de letras de músicas, melhorar o desenvolvimento da aprendizagem comunicativa
nos estudantes.
Segundo a Psicóloga a música também ajuda no:
Direcionamento
dos interesses da própria criança relacionados à arte, estimulando aspectos do
desenvolvimento ligados à criatividade, coordenação motora, lógica,
alfabetização, expressividade, melhorando suas funções cognitivas.
Ela ressalta a questão do envolvimento
da música com a afetividade, ou seja, destaca aspectos do afetivo da criança
através do seu relacionamento com os sons e instrumentos musicais. E destaca
também que:
O
autista assistido na APAE consegue avanços significativos, pois as crianças
adoram música, e com isso, desenvolvem um comportamento menos frequente de
agressividade, além de melhorar a ampliação da percepção em relação ao outro,
tolerância e diminuição do isolamento.
Segundo o Professor Gustavo
Schulz Gattino, em relação à música, as pessoas com autismo tendem
a apresentar uma capacidade intacta para percepção de melodias simples e
um desempenho superior a indivíduos com desenvolvimento típico para processar
elementos locais melódicos.
Na fala da psicopedagoga da
instituição: “a criança com autismo consegue compreender por partes, o que se
pode chamar de “imagem musical”, através dos condicionamentos que estão sendo
direcionados por meio da música”. Relata também que:
A
música auxilia no desenvolvimento sensório motor, na interação e socialização
da criança. Através da música é possível fazer com que a troca de ideias
aconteça.
5. Considerações finais
O trabalho realizado pela instituição
APAE é de grande importância para a sociedade sobralense, pois proporciona as
crianças e jovens com deficiências, acesso as questões básicas de assistência
estudantil que vão deste o Atendimento Educacional Especializado ao Ensino de
Artes.
Os assistidos investigados no cerne
desta pesquisa foram identificados como crianças beneficiárias de um programa
que ajuda a melhorar sua formação social e psicomotora dentro das questões
relacionadas à sociedade e a sua formação.
Os autistas têm uma maior aproximação
com a música, portanto, detectamos que as aulas de música fazem um enorme bem
em suas vidas, ajudando as crianças a se relacionarem melhor com o mundo em que
vivem através das experiências sonoras da música.
O trabalho deixa claro que é preciso
pesquisar bastante sobre esse universo, porém, não podemos deixar de perceber a
importância do ensino de música nas escolas para crianças de todas as idades
com deficiências ou não. Ficou claro que após alguns meses de trabalho com
música, os assistidos investigados tiveram uma importante evolução social e
desenvolvimento da linguagem oral.
Por fim, segundo o site Inspirados pelo Autismo, a música tem
como objetivo na vida dos autistas:
·
Oferecer oportunidades de auto-expressão e de
vivências criativas, como experiências de comunicação e interação entre pares
sem a necessidade do discurso verbal;
·
Oferecer alternativas de expressão e
comunicação de modo socialmente adequado;
·
Apresentar oportunidades para que as pessoas
com autismo possam assumir responsabilidades com os demais
indivíduos, por exemplo, quando os mesmos estão produzindo música juntos;
·
Propiciar o aumento da
comunicação verbal e não-verbal entre os pares;
·
Possibilitar a aprendizagem de regras sociais
para poder replicá-las em outros ambientes e contextos.
REFERÊNCIAS
BENENZON, R. (1985). O Manual de Musicoterapia. Rio de
Janeiro RJ: Enelivros.
CARVALHO, E. (1998). Musicoterapia
analítica - Um Estudo Introdutório. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Arte
Terapia.
CORREIA, L.M. (1999). Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas classes regulares.
Porto Editora.Lda.
Criação da primeira Associação de Pais
e Amigos dos Excepcionais (APAE), em 1954 (MIRANDA, 2008).
GATTINO,
Gustavo Schulz. Musicoterapia e Autismo: Teoria e Prática. São Paulo:
Memnon, 2015.
JEANDOT,
Nicole. Explorando o Universo
da Música. 3. ed. São Paulo: Scipione, 1990.
LEITE, T. (2005, Maio). Introdução à musicoterapia. Workshop realizado no Campus Universitário
de Almada (Instituto Piaget).
MARQUES, C. E. (2000) Perturbações do Espectro do Autismo. Coimbra: Quarteto editora, p.
69.
SIEGEL,
B. (2008). O Mundo da Criança Autista –
Compreender e Tratar Perturbações do Espectro do Autismo. Porto: Porto
Editora, pp. 22, 23
PEREIRA, E. Autismo: o significado como processo central.
Lisboa: Secretariado de Reabilitação e Integração da Pessoa com Deficiência,
1999
VYGOTSKY,
Lev Semyonovich. A formação social da mente.
5a. ed. São Paulo: Vozes, 1994.
CAMARGO, Síglia Pimentel e Höher;
BOSA, Cleonice Alves. Competência social, inclusão escolar e autismo:
revisão crítica da literatura. Psicol. Soc. [online]. 2009, vol.21,
n.1, pp. 65-74. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/psoc/v21n1/08.pdf>. Acesso em: 17 junho de 2017.
Neurociências em Debate. Disponível
em:
Guia do Bebê. Disponível em:
Inspirados pelo Autismo. Disponível
em:
<https://www.inspiradospeloautismo.com.br/a-musica-pode-ajudar-criancas-com-autismo/ >. Acessado dia 03/07/2017.
Guerrer, Bruna Luiza; Menezes, Jaqueline Lima de. Ciência
e Cognição. Disponível em: <http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=1393>.
Acessado em 01 de junho de 2017.
APAE, Sobral. Quem somos? Disponível em: <http://sobral.apaebrasil.org.br/artigo.phtml?a=3711>. Acesso em 15 de maio de 2017.
Estatuto da Federação das APAEs do Estado do
Ceará. Disponível em:
<http://www.apaeceara.org.br/arquivos.phtml?t=12691>. Acesso em 15 de maio de
2017.
PAREDES, Sonia dos Santos
Gonçalves. O Papel da Musicoterapia no Desenvolvimento Cognitivo nas Crianças
com Perturbação do Espectro do Autismo. Dissertação de Mestrado. 2011.
Disponível em:
<http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/2824/O%20PAPEL%20DA%20MUSICOTERAPIA%20NO%20DESENVOLVIMENTO%20COGNITIVO%20NAS%20CRIAN%C3%87AS%20COM%20PERTURBA%C3%87%C3%83O%20DO%20ESPECTRO%20DO%20AUTISMO.pdf?sequence=1>.
Acessado em 05 de maio de 2017.
MIRANDA, Arlete Aparecida
Bertoldo. Educação especial no Brasil: desenvolvimento histórico. Cadernos
de História da Educação – n. 7 – jan./dez. 2008. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/che/article/viewFile/1880/1564>.
Acesso em: 17 junho de 2017.
Acessado
em 29 de maio de 2017 no site http://cultura.estadao.com.br/blogs/alvaro-siviero/musica-e-autismo-uma-linguagem-de-comunicacao-com-a-realidade/