terça-feira, 8 de agosto de 2017

Artigo sobre Psicopedagogia



A CONTRIBUIÇÃO DA MÚSICA COMO SUPORTE NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS PORTADORAS DE TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO: EXPERIÊNCIAS DA APAE - SOBRAL

Gleydson Frota de Almeida



Resumo: O presente artigo tem por objeto mostrar o estudo realizado na instituição APAE de Sobral – CE, durante o período de 2017.1, para consolidação e validação do trabalho de conclusão do curso de especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional, por meio de uma pesquisa de campo de cunho observacional e bibliográfico com abordagem qualitativa. O objetivo geral do artigo teve como questionamento inicial: Como a música pode auxiliar no desenvolvimento das habilidades sociais de aprendizagens em crianças portadores do espectro autismo? Os autistas têm uma maior aproximação com a música, portanto, detectamos que as aulas de música fazem um enorme bem em suas vidas, ajudando as crianças a se relacionarem melhor com o mundo em que vivem através das experiências sonoras da música. O texto final foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como: Benenzon (1985), Carvalho (1998), Correia (1999), Marques (2000), Pereira (1999), Siegel (2008).  



Palavras-chave: Autismo; Música; Desenvolvimento.



INTRODUÇÃO

O presente artigo que tem como tema: A contribuição da música como suporte no desenvolvimento de crianças portadora de transtorno do espectro do autismo: experiências da APAE – Sobral é um trabalho de pesquisa realizado in loco na própria instituição, a partir de observações, relatos, análise de documentos e entrevistas com as pessoas envolvidas nas atividades.
A partir do diálogo e vivencias dentro dos espaços acadêmicos em consonância com a prática de sala de aula, venho desenvolvendo uma linha de pesquisa que trata de Educação e Musica dentro do processo de formação do ser humano.
A instituição pesquisada é a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, com sede localizada na cidade de Sobral no Ceará.
Ao conhecer o trabalho realizado com música na APAE da cidade, senti o interesse e curiosidade em observar, analisar documentos oficiais da própria instituição, bem como, examinar mais de perto, como são desenvolvidas as atividades musicais que auxiliam no convívio social de crianças portadores do Espectro Autismo. O foco aqui são crianças na faixa etária de 5 a 6 anos de idade.
Os instrumentos de pesquisa estão ligados a questionários e observações e o trabalho visa uma pesquisa qualitativa de cunho observacional com análises bibliográficas sobre a temática estudada.
A ideia central é discutir a seguinte questão: Como a música pode auxiliar no desenvolvimento das habilidades sociais em crianças portadores do espectro autismo?
Nos assuntos abordados buscamos elencar sobre o caráter terapêutico da música, o transtorno do espectro autista, a música como canal de comunicação e por fim, o objeto da pesquisa, as experiências da APAE Sobral.

2. O caráter terapêutico da música: A música como terapia

A música como terapia, ou melhor, dizendo, musicoterapia, é a junção da música com processos de terapia dentro de atividades ligadas a saúde física e mental dos pacientes. Esta área da ciência possui várias definições e compreensões de sua prática, que variam de acordo com a abordagem e a linha de atuação que cada musicoterapeuta adota no seu trabalho. De acordo com Benenzon (1985):

O recurso da música é utilizado com o objetivo de conservar a saúde, a felicidade e o conforto do homem. A boa música harmoniza o ser humano, trazendo-o de volta a padrões mais saudáveis de pensamento, sentimento e ação, conseguindo renovar a divina harmonia e o ritmo do corpo, das emoções e do espírito.

Entende-se por terapia todos os meios que se utilizam para curar ou prevenir transtornos físicos e psíquicos no homem. Musicoterapia consiste em utilizar a música como terapia para curar. Contudo, a finalidade não é criar música esteticamente correta, mas apenas utilizar-se deste recurso como forma de auxiliar em tratamentos alternativos.
O recurso da música é utilizado com o objetivo de conservar a saúde, a felicidade e o conforto do homem. Ainda em acordo com Benenzon (1985):

A música possui a capacidade de mover o ser humano tanto a nível físico, como a nível psíquico. Em musicoterapia este poder da música utiliza-se para atingir objetivos terapêuticos, mantendo, melhorando e recuperando deste modo o funcionamento físico, cognitivo, emocional e social das pessoas.

É a partir desta relação, que a musicoterapia estabelece a sua base de trabalho. É uma forma de tratamento que recorre a toda e qualquer manifestação sonora para produzir efeitos terapêuticos. Ou seja, através do uso da música, de sons e de movimento, estabelece-se uma relação de ajuda.
 De acordo com Carvalho (1998), a música é apontada como um recurso terapêutico complementar que favorece o desenvolvimento da coordenação motora, o equilíbrio afetivo/emocional, o desenvolvimento das capacidades de comunicação, expressão de ideias e sentimentos que vão ao encontro das suas necessidades físicas, mentais, sociais e cognitivas.

3. O Transtorno do Espectro Autista

O termo Autismo foi primeiramente usado por Eugen Bleuler em 1911 na Suiça, a partir daí, o termo passou a ser introduzido na literatura médica. Mais tarde, em 1943, o autismo foi observado e descrito pelo psiquiatra americano Leo Kanner quando realizou estudos com algumas crianças que tinham características semelhantes em seus comportamentos, mas foi apenas nos anos 60 que os estudos evoluíram para uma precisão mais elaborada desta patologia.
O autista é a pessoa que possui dificuldades de concentrar mentalmente suas ações relacionadas ao meio social em que reside, vivendo assim uma distante ausência de relacionamento com as pessoas que o rodeiam. Sua principal dificuldade é a capacidade de comunicação verbal.
De acordo com Marques (2000), também se define o autismo como sendo uma perturbação que prejudica o progresso de uma criança nas várias áreas do seu desenvolvimento, tal como no modo de compreender e de se relacionar com o mundo.
Siegel (2008) define o autismo como uma perturbação do desenvolvimento que afeta variados aspetos do modo como a criança olha o mundo e descobre a partir das suas experiências próprias. As crianças com autismo não revelam o interesse habitual na interação social.
Segundo a revista Guia, minha saúde especial, na edição 5 (p.7), que trata sobre autismo, de acordo com o psicólogo José Faction, o autismo se instala nos três primeiros anos de vida, quando os neurônios que coordenam a comunicação e os relacionamentos sociais deixam de formar as conexões necessárias. Segundo o psicólogo, 50% dos autistas apresentam também algum tipo de retardamento mental.
Em 1978, Michael Rutter propôs uma definição do autismo com base nos seguintes critérios:

  1. Atraso e desvio sociais não só como função de retardo mental;
  2. Problemas de comunicação, novamente, não só em função de retardo mental associado;
  3. Comportamentos incomuns, tais como movimentos estereotipados e maneirismos.

Correia (1999) destaca autismo como problema neurológico que afeta a percepção, o pensamento e a atenção, chegando a expressar também uma perturbação comportamental.

3.1 A música como canal de comunicação

 A música tem uma longa tradição no tratamento do transtorno autista, e existem muitos relatos na literatura sugerindo que pode ser usado para melhorar as habilidades de comunicação social, como iniciar e responder a atos comunicativos. De acordo com o site Ciência e Cognição através do artigo Percepção Musical em Crianças Autistas, a música:

Traz eficaz melhoria no comportamento social e comunicativo através do aumento da atenção compartilhada [...]. e provam que intervenções baseadas em música podem ser usadas para fortalecer conexões entre as regiões frontal e temporal no cérebro.

Quando a criança estuda música, ela desenvolve habilidades de socialização e tornar-se mais comunicativa, pois se faz necessário conviver com o espaço de outras crianças. Neste momento, nota-se a necessidade de respeitar a vontade do outro, ter disciplina, ouvir e interagir no objeto sonoro estudado.
Nas atividades musicais é comum à interação, e a criança tem oportunidade de desenvolver e melhorar habilidades como a atenção compartilhada, atenção conjunta, imitação e reciprocidade, que por sua vez estão associados com posterior desenvolvimento da linguagem e competência social.
A música em trabalho com o autismo pode ser uma forma de linguagem comunicativa com o mundo, como destacamos nas palavras de Álvaro Siviero:


A Musicoterapia promove a comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização, entre muitos outros aspectos, da pessoa humana, indo ao encontro de suas necessidades físicas, mentais, sociais ou cognitivas.


4. Conhecendo a APAE em Sobral

A instituição pesquisada possui em sua estrutura funcional serviços que vão desde Atendimento Educacional Especializado – AEE a aulas de Artes. Segundo dados da própria instituição:

Em 11 de dezembro de 1990 foi fundada a APAE - Sobral, sendo constituída por pais e amigos de uma comunidade significativa de alunos portadores de deficiência. A entidade atua na prestação de serviços de atenção às pessoas portadoras de necessidades especiais. Atualmente atende 222 Portadores de Necessidades Especiais, da faixa etária de 01 mês a 39 anos de idade, das mais variadas deficiências, em seus dois turnos (manhã e tarde) de funcionamento.

A partir da necessidade de identificação da clientela atendida pela APAE e seus pré-requisitos para permanecer na instituição, foi consultado o texto base que consta no Estatuto da Federação das APAES do Estado do Ceará, e nele é apontado o perfil do sujeito assistido pela instituição que considera: “Pessoa com deficiência, aquela que apresenta perda ou alteração de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade e ou necessidade que impliquem em atendimento especial, tendo como referência sua inclusão social”.

4.1 O projeto Portal das Artes

O projeto Portal das Artes é uma proposta de inclusão das modalidades de Dança, Música e Teatro nas atividades complementares. São aulas semanais que atendem os variados tipos de assistidos pela instituição. Na música, os cursos ofertados são: coral, canto, violão, bateria, percussão, violino, flauta doce, teclado, sanfona, contrabaixo e musicalização. As atividades acontecem todos os dias da semana no prédio da instituição nos turnos matutino e vespertino.
Alguns projetos da instituição são destacados como fundamentais como é o caso do “Samba Apaeano”, que é um projeto com mais sete anos de existência, e tem como foco a formação de um conjunto de samba trabalhado com instrumentos de percussão como pandeiro, surdo, tamborim, agogô, etc. e outros instrumentos como violão, contrabaixo e canto. Existe também o recente projeto chamado “Projeto Itaú de Artes”.

4.2 Dados da pesquisa

Foram pesquisadas crianças aprendentes com níveis diferentes de autismo. No total, foram quatro crianças com idade de 5 a 6 anos, dois professores de música que atendem na instituição, a psicopedagoga e a psicóloga da instituição.
Preservaremos os nomes dos pesquisados para proteger a identidade dos mesmos e utilizaremos nomes fictícios para as apresentações.
Os estudantes observados, chamaremos de Aprendente A, B, C e D.
Os entrevistados são dois professores de música que chamaremos de Professor A e Professor B. Para as funções de Psicopedagoga e Psicóloga utilizaremos as mesmas nomenclaturas referente aos cargos exercidos. 
A música que é utilizada na aprendizagem das crianças varia de acordo com os instrumentos musicais utilizados nas aulas. Na maioria das vezes, os instrumentos usados para as aulas são instrumentos de percussão de cunho pedagógico musical. A proposta inicial é trabalhar a musicalização através desses equipamentos.
Os estudantes também têm aula de teclado e observa-se que os professores A e B utilizam como metodologia inicial, fitas adesivas coloridas para a identificação das notas musicais no teclado.
As crianças autistas têm uma aptidão natural para a música, isso fica notório nas observações realizadas no espaço da pesquisa e nos relatos a seguir.
O Aprendente A é menina tem cinco anos e participa do projeto portal das artes com aulas de música. A aluna em questão é calma, porém irrita-se quando é frustrada e às vezes, um pouco agressiva. Ao ingressar nas aulas de música demonstrou-se bastante interessada pelo teclado.
O Aprendente B tem cinco anos e participa do projeto portal das artes. O assistido em questão irrita-se quando é frustrado e no relacionamento social estranha as pessoas no começo, mas logo se acostuma com a presença. Ao ingressar nas aulas de música demonstrou-se bastante interessado pela bateria.
O Aprendente C tem seis anos começou os estudos musicais na bateria no projeto portal das artes e em pouco tempo mudou para o teclado no projeto do Itaú de artes. O assistido em questão entrou na APAE aos cinco anos de idade e ao ingressar nas aulas de música demonstrou-se bastante interessado, porém muito ansioso. Irrita-se com facilidade e chora muito quando é contrariado. Gosta das músicas do jogo de vídeo game “Mário Brós” e fica feliz ao executar essas melodias ao piano.
O Aprendente D é menina tem seis anos e participa do projeto de música da instituição. A aluna em questão irrita-se quando é frustrada, é um pouco agressiva e no relacionamento social estranha as pessoas no começo. Ingressou nas aulas de música em uma apresentação de sala que um professor de música realizou.
Toca algumas melodias ao teclado e canta músicas da cantora americana “Beyonce”. É um futuro promissor na música.

4.3 Entrevistas

De acordo com a Psicóloga da instituição, a música proporciona “melhoras na socialização, no déficit da interação social e promove uma melhor ampliação comunicativa com os colegas”. Os sons aparecem como facilitadores e auxilia no processo de aprendizagem resinificando comportamentos, deixando a criança menos agitada e menos agressiva.
Sobre os professores de música, destacaremos a fala a seguir:
O professor A tem quatro anos de atividade na instituição, enquanto que o B possui sete anos de trabalho com música na instituição. Indagados sobre a importância da música na aprendizagem dos autistas, os professores A e B relatam que:
Aproximadamente 10% do público da APAE são de autistas e é importante salientar que o ensino de música ajuda bastante no desenvolvimento psicossocial e afetivo desses assistidos. Professor A.
A música tem sua importância na formação dos estudantes autistas, principalmente, como forma de comunicação da linguagem oral e expressão, bem como, na interação social através da arte. Professor B.


Sobre os avanços do trabalho com música, ainda na fala dos Professores A e B, é possível destacar que “a música auxilia os alunos com autismo em suas habilidades sociais, principalmente através dos grupos de produção desenvolvidos pela instituição, que são as práticas de conjuntos musicais”. “os estudantes assim que chegaram eram tímidos e introspectivos, depois das aulas de música, tudo mudou. Eles passaram a interagir mais com as outras crianças e com os profissionais da instituição”.
Vygotsky (1991) ressalta sobre a melhor maneira de integração das pessoas através da inclusão delas em todas as atividades sociais em sua comunidade, desenvolvendo assim uma maior interação com o outro, criando laços de confiança que o ajudam em seu desenvolvimento afetivo e social, ou seja, é necessário o indivíduo se relacionar com o outro, a fim de socializar-se na busca do autoconhecimento e de seu papel como cidadão.  
A música auxilia nas variadas formas de aprendizado, nas linguagens, na matemática e é possível, com estudos através de letras de músicas, melhorar o desenvolvimento da aprendizagem comunicativa nos estudantes.
Segundo a Psicóloga a música também ajuda no:

Direcionamento dos interesses da própria criança relacionados à arte, estimulando aspectos do desenvolvimento ligados à criatividade, coordenação motora, lógica, alfabetização, expressividade, melhorando suas funções cognitivas.


Ela ressalta a questão do envolvimento da música com a afetividade, ou seja, destaca aspectos do afetivo da criança através do seu relacionamento com os sons e instrumentos musicais. E destaca também que:

O autista assistido na APAE consegue avanços significativos, pois as crianças adoram música, e com isso, desenvolvem um comportamento menos frequente de agressividade, além de melhorar a ampliação da percepção em relação ao outro, tolerância e diminuição do isolamento.



Segundo o Professor Gustavo Schulz Gattino, em relação à música, as pessoas com autismo tendem a apresentar uma capacidade intacta para percepção de melodias simples e um desempenho superior a indivíduos com desenvolvimento típico para processar elementos locais melódicos.
Na fala da psicopedagoga da instituição: “a criança com autismo consegue compreender por partes, o que se pode chamar de “imagem musical”, através dos condicionamentos que estão sendo direcionados por meio da música”. Relata também que:

A música auxilia no desenvolvimento sensório motor, na interação e socialização da criança. Através da música é possível fazer com que a troca de ideias aconteça.



5. Considerações finais

O trabalho realizado pela instituição APAE é de grande importância para a sociedade sobralense, pois proporciona as crianças e jovens com deficiências, acesso as questões básicas de assistência estudantil que vão deste o Atendimento Educacional Especializado ao Ensino de Artes.
Os assistidos investigados no cerne desta pesquisa foram identificados como crianças beneficiárias de um programa que ajuda a melhorar sua formação social e psicomotora dentro das questões relacionadas à sociedade e a sua formação.
Os autistas têm uma maior aproximação com a música, portanto, detectamos que as aulas de música fazem um enorme bem em suas vidas, ajudando as crianças a se relacionarem melhor com o mundo em que vivem através das experiências sonoras da música.
O trabalho deixa claro que é preciso pesquisar bastante sobre esse universo, porém, não podemos deixar de perceber a importância do ensino de música nas escolas para crianças de todas as idades com deficiências ou não. Ficou claro que após alguns meses de trabalho com música, os assistidos investigados tiveram uma importante evolução social e desenvolvimento da linguagem oral.
Por fim, segundo o site Inspirados pelo Autismo, a música tem como objetivo na vida dos autistas:

·         Oferecer oportunidades de auto-expressão e de vivências criativas, como experiências de comunicação e interação entre pares sem a necessidade do discurso verbal;
·         Oferecer alternativas de expressão e comunicação de modo socialmente adequado;
·         Apresentar oportunidades para que as pessoas com autismo possam assumir responsabilidades com os demais indivíduos, por exemplo, quando os mesmos estão produzindo música juntos;
·         Propiciar o aumento da comunicação verbal e não-verbal entre os pares;
·         Possibilitar a aprendizagem de regras sociais para poder replicá-las em outros ambientes e contextos.

REFERÊNCIAS

BENENZON, R. (1985). O Manual de Musicoterapia. Rio de Janeiro RJ: Enelivros.

CARVALHO, E. (1998). Musicoterapia analítica - Um Estudo Introdutório. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Arte Terapia.
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Criação da primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), em 1954 (MIRANDA, 2008).

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JEANDOT, Nicole. Explorando o Universo da Música. 3. ed. São Paulo: Scipione, 1990.

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